terça-feira, 15 de maio de 2012

Ser mãe dá um medo de viver, depois um medo de morrer...
Dá medo do que pode ser visto e daquilo que não se pode ver...
Um medo de perder, um medo de chorar...
Um medo de doer, um medo de sangrar...
É um querer que o tempo atrase, mas que o mundo se adiante...
Que se possa encontrar a cura para todas as doenças,
Que inventem a juventude eterna e que mãe possa sempre cuidar,
Esquentar, proteger...
Ser mãe é lutar para que o coração não enfraqueça e para que todo amor resista às cicatrizes do caminho...
Para que os que me escolheram (Leonardo Reis e Gustavo Reis) e os que eu escolhi (Maylana Irineu, Neto Irineu, Isadora e Vitor) possam caminhar sem dores, e certos de que estarei sempre aqui, mesmo quando não puder mais estar.
Rosana Carneiro Reis 13/05/2012
 
 

domingo, 18 de setembro de 2011

VITOR COMPLETA 7 ANOS

Amanhã 19/09, Vitor completa 7 anos. Quase três anos ao seu lado é um privilégio. Ter conhecido você, filho querido, fez com que eu me tornasse uma pessoa melhor. Você é especial, carinhoso, tem uma energia invejável e é muito, mas muito inteligente. Peço a Deus muita sabedoria para te ajudar a ser um grande homem, caminhar ao seu lado apontando qual é a melhor direção. E, saiba, nosso caminho será repleto de muito amor. Te amo, te amo demais e sei que me ama na mesma intensidade. Deus te abençoe muito, te faça uma pessoa muito feliz, te dê saúde, alegria e muita vida.  Parabéns!

domingo, 28 de agosto de 2011

A HORA DA VERDADE

Existe o momento da verdade, aquele que em que a indagação chega de uma forma muito simples, mas direta. Na verdade, não tínhamos planejado como isto aconteceria, nem ensaiamos de que forma contaríamos a verdade. Desde que chegaram as crianças em nossas vidas, buscamos a forma mais natural e agimos como pais, simplesmente. Isadora desde sempre nos chamou de mamãe e papai e Vitor, aos poucos, foi chamando também, creio que por influência da irmã. Não forçamos nada. Num determinado dia, logo no segundo ou terceiro mês, havia acabado a luz e sentei com eles no escuro, um de cada lado, ficamos bem juntinhos e eu lamentei a falta de luz, pois era o dia em que uma personagem de novela iria dar à luz e Vitor então perguntou: "Igual quando eu tava na sua barriga né mamãe?" e eu, de pronto respondi toda verdade, de uma forma que eu acreditava que seria entendida por eles: "Não filho, vocês não estavam na minha barriga, nasceram da barriga de outra mamãe que ficou doente e não pôde cuidar de vocês, então vocês foram para o abrigo. Um dia eu estava dormindo e Jesus falou no meu ouvido que eu tinha dois filhos no abrigo e que eu tinha que buscar pra junto de mim e aí eu fui encontrar vocês e hoje sou sua mamãe." Vitor (com 4 anos) escutou atento e pensou alguns segundos, mas fez uma expressão de entendimento, já Isadora (com 3 anos) creio que não deu muita importância, acho que nem entendeu o que falei. Como ela tinha apenas 5 meses quando chegou no abrigo e não tinha memória nenhuma da mãe, creio que pra ela sou sua mãe desde sempre. Já Vitor chegou com 1 aninho lá e a mãe o visitou por duas vezes, por isto existe uma memória e até a dor da perda, penso. Bem, logo mudei de assunto e continuamos conversando coisas diversas enquanto não chegava a luz. Passado quase um ano após esta conversa, um dia Isadora (já com 4 anos) viu a foto de uma gestante e disse: "Igual eu na sua barriga", estávamos no estacionamento de um supermercado, peguei-a no colo e contei exatamente da mesma forma que contei a Vitor, desta vez percebi que ela entendeu, quando terminei a história já estávamos entrando no mercado, perguntei se ela queria escolher um biscoito, ela concordou e seguimos sem que a história ganhasse um espaço maior do que deveria. Chego à conclusão que a verdade faz toda a diferença na vida de um ser humano e quanto mais cedo for contada menor será seu efeito negativo, porque os valores  não estão enraizados, não existe ainda as percepções de conceitos e preconceitos sociais. Sinto que pra eles pouco importa se nasceram de minha barriga ou de meu coração, o fato é que sou mãe e meu marido é o pai. Ponto. É só isto que importa, esta família é deles, não interessa como chegaram,  tudo isto lhes pertence por direito. Se alguém perguntar, eles contarão exatamente a história como eu contei, mas isto é só um detalhe!

sábado, 13 de agosto de 2011

HOMENAGEM A UM PAI MUITO ESPECIAL!

Eu sempre acreditei que era possível porque sei do coração maravilhoso que existe dentro do peito deste homem que escolhi para ser meu companheiro, meu amor, meu grande e maior amigo e o pai dos meus filhos.
Esta foto traduz tão bem o homem maravilhoso que ele é: a gentileza de ser o pai desta mistura tão homogênea, apesar de tão distinta. Eles são um pouco de si, de seu próprio DNA, mas são muito de nós e o que receberam de você foi fundamental para a formação do caráter de nossos sete filhos. Tenho certeza que falo aqui não só por mim, mas, também, por eles, que te amamos e te admiramos como você é: um pai humorado, bagunceiro, severo por vezes (e isto também é necessário), generoso, honesto, o melhor cantor que existe, íntegro, ético, enfim, maravilhoso! No fundo, penso às vezes que é um pouco meu pai também porque me trata como só meu pai me tratava, com muita paparicação e mimos! Você é ímpar e você é par, o melho par, o melhor pai!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ACENDE A FOGUEIRA DO MEU CORAÇÃO!




Este é o primeiro ano que as crianças participam de apresentação na festa junina da escola.
Vitor ficou bem tímido pra dançar, na verdade, acho que os meninos são mais tímidos mesmo. Já Isadora estava muito à vontade. O engraçado é que ela tende a ser mais tímida no dia a dia, mas quando se trata de dançar, a mocinha acaba tendo uma ótima desenvoltura, acaba a timidez.
Mas Vitor mandou muito bem também, o difícil foi convencê-lo a entrar, depois que estava no meio da festa foi uma beleza!
O engraçado de tudo foi Isadora que acordou às 5 da manhã (ela sempre fica ansiosa quando tem algo marcado) e me acordou perguntando: mãe, falta muitas horas pra começar o carnaval?

OS IRMÃOS

Vitor e Isadora nem imaginavam o tamanho da família que estavam ganhando. Hoje vou apresentar os irmãos.
Não foi nem um pouco complicado a adaptação porque, como já expus anteriormente, de certa forma, vivemos estas questões de adaptação familiar em outros momentos quando os filhos de meus marido moraram conosco em algum momento de nossa convivência. Aline, Maylana e Neto não estavam perto quando Vitor e Isadora chegaram. Já Gustavo e Léo, meus filhos, sim. Eles receberam os novos irmãos com um carinho imenso e assim é até hoje. Já os filhos de meu marido foram conhecendo os novos irmãos à medida que era possível, por causa da distância geográfica. Igualmente têm o mesmo carinho e atenção com os pequenos.
 NETO, MAYLANA E ALINE


VITOR, LEONARDO, GUSTAVO E ISADORA
 
O que acho interessante destacar aqui, é que nossa família é totalmente miscigenada, mas, posso afirmar que conheço poucas famílias com um laço de amor tão forte! Somos o centro, eu e meu marido, em volta temos 7 maravilhosos filhos. Fico aqui imaginando como será quando em volta tivermos não só os filhos, mas netos, bisnetos... Bom demais!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A Vovó

Hoje quero apenas postar uma foto daquela nova fase em que meus filhos foram sendo apresentados à nova família... Aí estão com a vovó Conceição.
Minha mãe recebeu estes netos com o mesmo amor que tem por todos os outros. Sei que ela tem muito orgulho de mim, mas tenho absoluta certeza que meu espírito solidário veio dela. Não conheço uma pessoa tão generosa quanto a minha mãe. Sempre dividiu, por mais que fosse pouco.
Mãe querida, quero aqui te homenagear e dizer que só compreendi o que você representa realmente, do dia que nasceu Gustavo, meu primogênito, porque, só ao nos tornarmos mãe, podemos entender o porque de tanta dedicação.
Obrigada por todo carinho, atenção e amor que dá à minha família. Te amamos!